As Especialidades Médicas Conduziram a Medicina ao Distanciamento entre Médico e Pacientes.

Ditanciamento médico-paciente

Equipamentos Modernos x pouco diálogo

A celeridade com que a medicina tem avançado nas últimas décadas não permite ao médico que domine seus conhecimentos em nível de excelência.

Mesmo tendo a seu dispor a facilidade de acesso às fontes de informação com o advento da internet,  é humanamente impossível que um profissional as assimile na dinâmica  em que surgem.

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A Super-Especialização da Medicina

Impôs-se, portanto, que a medicina se tornasse especializada ou até, mais recentemente, sub especializada.

Na concepção que hoje temos, a especialização em medicina começou  no século XVIII, em razão dos avanços  dessa ciência.

Foi nesse século que nasceu a cardiologia, com os trabalhos de Giuseppe Testa, na Itália. Nesse século ainda são citadas a obstetrícia, a pediatria, a oftalmologia e a endocrinologia.

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As Necessidades Obrigando o Desenvolvimento

Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), impôs-se a formação de profissionais voltados para as lesões traumáticas.

Ao logo do século XX, muitas especialidades médicas foram sendo definidas. Atualmente existem 53 Especialidades Médicas reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina, Associação Médica Brasileira e Conselho Nacional de Residência Médica na RESOLUÇÃO CFM Nº 2.005/2012.

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O Distanciamento do Médico / Paciente e o Aumento dos Custos

A crescente especialização da medicina vem gerando distanciamento entre médico e pacientes, além e encarecer demasiadamente a assistência médica.

O uso de tecnologias, tornou a Medicina onerosa para ambos os lados, tando prestadores como beneficiários que não aguentam mais pagar pelos novos planos mais caros e com coberturas cada vez maiores.

Os equipamentos diagnósticos, por vezes, incluem procedimentos que geram despesas e descrédito do saber médico, que em verdade é o primordial ao diagnóstico, através da entrevista e exame clínico.

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A Dificuldade em Lidar com a Morte

A busca obstinada em manter a vida nas UTIs, a despeito do óbito inevitável de pacientes terminais ou que não oferecermos melhora da qualidade de vida atrapalham o curso natural da vida, finita, na prática da distanásia (quando o médico atrapalha o óbito inevitável e natural do enfermo).

Os ganhos financeiros em diárias e procedimentos cobrados dos convênios ou do próprio paciente, juntamente com a dificuldade das famílias lidarem com a morte e da vaidade do médico em admitir que não há mais o que se fazer, contribuem para o aumento inútil dos custos na saúde.

Contudo, podemos ter uma ponta de esperança, pois financeiramente os planos de saúde já entenderam isso e as escolas de medicina tem incluído a espiritualidade e a medicina paliativa na graduação dos alunos, que poderão ter uma visão mais humana e real da morte como parte inevitável da vida.

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Fonte: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2012/2005_2012.pdf

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