Alguns nutrientes, minerais e vitaminas são reconhecidamente deficientes em nosso organismo que podemos considerar essenciais suas suplementações, ao menos inicialmente e em doses pequenas. Contudo requer supervisão e controle com seu médico durante o uso, através da observação dos sinais clínicos e aferições laboratoriais.
Adiante vamos apontar para algumas suplementações que todos deveriam considerar seu uso.
Iodo
Você já ouviu falar ou já viu uma pessoa com bócio gigante?
Você sabe porque o sal de cozinha é iodado por força de lei?
Para quem tem mais de 40 anos, dever lembrar da infância que conhecia algumas pessoas com bócio gigante (um “papo” no pescoço) que era causado pela deficîencia crônica de iodo nas pessoas que viviam longe do litoral, a tireóide hipertrofiava tentando captar o iodo necessário para produzir os hormônios T3 e T4.
Para resolver esta deficiência endêmica, o Poder Público determinou que o sal receberia uma quantidade mínima de iodo, mas o suficiente apenas para evitar o bócio (crescimento da tireóide na figura abaixo), mas insuficiente para toda a necessidade da nossa tireóide.
Dessa forma sugiro que de rotina devemos fazer reposição de iodo como rotina em dose muito maiores que aquelas quantidades presentes no sal de cozinha, que além de baixa (150mcg) se perde durante a ferfura na cozinha por seu baixo ponto de ebulição.
Melatonina
A melatonina é muito antiga no desenvolvimento da vida e nós a produzimos na Glândula Pineal e tem um pico noturno durante a madrugada que consegue “adormecer” a pineal e colocá-la em repouso, mas para isso precisamos estar em completo escuro e dormindo entre as 23 h e 04 da manhã.
Importante eu advertir que não resolve você não escurecer completamente seu quarto e usar um venda nos olhos, pois temos receptores para luz em nossa pele. E não somos adpatados a luz da energia elétrica, posto que é algo muito novo, antes conheciamos somente a luz solar, do luar e do fogo.
Estudos em animais sobre a melatonia e a pineal (nunca houve interesse da Indústria em pesquisar em humanos) mostram que a pineal perde progressivamente, com o passar da idade, a capacidade de produzir melatonina, o que é acelerado quanto maior é o estresse e perturbação do ciclo circadiano. Por isso durma cedo e acorde cedo.
Também se demonstrou que uma glândula pineal envelhida funciona como nosso relógio para morte, pois se implantarmos uma pineal de rato jovem no rato idoso ele morrerá na mesma expectativa de vida, mas se, além de implantado com uma pineal jovem, retirada sua pineal original, o rato rejovenesce e prolonga sua vida.
Destes estudos podemos estrapolar que se preservamos nossa pineal, dormindo em completo escuro, no horário certo e repondo melatonina para poupa-la, poderemos viver mais, além de várias outras evidências de que pode evitar ou retardar a progressão de doenças degenerativas como Parkinson e Alzheimer.
Magnésio
É um sal presente na água e nos alimentos, mas que no Brasil, não temos solos magnesianos (não temos vulcões), somos pobres em magnésio e temos deficiência, porque ele não é contemplato na adubação da agricultura que usa essencialmente NPK (Nitrogênio, Fósforo e Pontássio).
Sua localização é principalmente intracelular e a dosagem do sangue é pequena, por vezes dentro da faixa normal, mas estamos deficientes, o que fica evidente nas clínica (nas queixas) de dor muscular, caimbras, fraqueza, depressão, insônia, cefaléia, azia, pressão alta, etc.
A grande quantidade de sintomas presentes em sua deficiência é justamente por sua marcada presença intracelular e participação em várias funções orgânicas como contração muscular, metaboilismo, ciclo de krebs, neurotransmissão, etc. Tem inclusive uso hospitalar em várias emergências, com eclâmpsia (hipertensão com convulões na grávida), arritimias cardíacas e crise de broncoespasmo.
Dessa forma, conforme estão presentes seus sintomas, estará indicado a reposição contínua em forma farmacêutica ou manipulada, para obter melhores doses, nas formas em sal como Citrado de Mg e o Quelado Dimalato de Mg, são reconhecidas como as melhores, por maior biodisponibilidade o primeiro e maior ganho de energia com o segundo.
Omega 3
Os óleos vegetais que usamos podem ter 3 tipos de Ômega, 3, 6 e o 9.
O ômega 9 é neutro e é bom para ser consumido, estão presentes, por exemplo, no azeite de oliva e óleo de coco. Já o Ômega 6 está nos demais óleos vegetais e quando aquecidos produzem ácido e são pró-inflamatórios e por isso devem ser evitados, enquanto que, ômega 3 está presente em peixes e algumas frutas, amêndoas, castanhas e abacate e também não é neutro, mas sua ação é positiva, anti-inflamatória.
Além de incluir em sua dieta estes alimentos ricos em ômega 3, podemos ter como rotina incluir seu uso em cápsulas para proveito em frear os processos inflamatórios crônicos silenciosos que nos levam à Hipertensão Arterial, Aterosclerose, Diabetes, Depressão entre outras doenças crônicas, equivocadamente consideradas inevitáveis.
Vitamina (Hormônio) D
O hormônio D foi erradamente classificado como vitamina, mas sendo ela produzida por nossa pele em contato com a luz solar, viaja pelo corpo e exerce muitas funções, entre elas, na transcrição genética no núcleo celular, regulação do cálcio e da mineralização óssea, regulação da produção e liberação de vários outros hormônios, imunodulação, etc.
Existem dados estatísticos mostrando que 80% da população mundial tem níveis abaixo de 30 ng/mL, sendo pandêmica sua deficiência, pois os níveis estabelecidos em 1963 entre 20 e 30 ng/mL é suficiente apenas para evitar o raquitismo ou a osteomalácia, mas está muito aquém dos níveis ótimos sugeridos pela Sociedade Brasileiros para Estudos da Fisiologia (Sobraf) entre 80 e 120 ng/mL.
Como se observa que por produção própria não temos pessoas com mais de 70 ng/mL, é seguro começar a reposição e depois de alguns meses, se aferir se precisamos aumentar a quantidade diária. Habitualmente um pessoa com menos de 70 kg começamos com 10.000 UI ao dia e maiores que 70 kg com 20.000 UI ao dia. Em crianças a dosagem é 1.000 UI/5kg/dia. Meu filho está com 3 anos e toma 2000 UI/dia desde um ano de idade.
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Síntese
Como é fato conhecido a presença pandêmica de algumas deficiências e/ou seus sinais clínicos (sintomas), além de seguro o uso em doses usuais, fica claro que podemos de pronto começar algumas suplementações com base nos dados populacionais e conforme forem seus sinais clíinicos e hábitos de vida.
A Melatonina – pode ser reposta não necessariamente com as formulações manipuladas ou importadas, mas dormindo no escuro e no horário certo (até as 23 h indo para cama no escuro).
O Magnésico – incluindo formulações industriais prontas, mas que contem muito pouco magnésio, cerca de 75mg a maioria deles, enquando precisamos 300 a 600mg ao dia. Existe diponível para compra na internet formulações mais completas com zinco e vitamina B6 e com melhor benefício para sua livre escolha sugiro o ZMA Ultra.
Ômega 3 – Incluir os peixes em sua dieta e/ou suplementar com exemplares industriais de venda livre no comércio. Observar a dose mínima diária, geralmente de 2 ou 3 cápsulas ao dia, podendo serem tomadas todas juntas e preferencialmente juntamente com a Vitamina D para otimizar a absorção desta última.
Iodo – como tem muito pouco no sal, de forma alguma devemos aumentar a ingesta de sal, mas podemos usar a solução de lugol manipulada, duas gotas ao dia para um adulto.
Vitamina D – as formulações industriais são de muito baixa dosagem, algumas tem ridículas 200 ou 400 UI, sugiro usar diariamente apresentaçoes de 10.000 UI ou então semanalmente apresentações de 50.000UI / drágea, mas é mais vantajoso as formulações manipuladas em gotas, até porque fica fácil ajustar a dose para todos da família, inclusive as crianças.
Se não tiver acesso à vitamina D para suplementação, tomar sol sem blusa por cerca de 30 minutos diariamente entre as 10 e 15 h lhe garantirá produção suficiente do Hormônio D.
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